Em meio às páginas da história, a fome no Brasil ecoa tristemente.

Saiba mais sobre o
Mapa da Fome no Brasil
Números da fome no Brasil
Prevalência de insegurança alimentar por macrorregião brasileira
Mais de 33 milhões de brasileiros não tiveram o que comer em 2022,

Isso representa 15,5% da população do país. É o que revelam os resultados do II Inquérito Nacional da Insegurança Alimentar no Brasil no Contexto da Covid-19 (II VIGISAN).

A pesquisa foi realizada em 12.745 domicílios de 577 municípios em todo o país e elucida como as desigualdades sociais e a falta de políticas públicas estão relacionadas com o aumento da fome no Brasil: 14 milhões de novas pessoas somaram à triste estatística da fome.
13.537* Região Norte.
39.214 Região Nordeste.
9.941 Região Centro-Oeste.
48.940 Região Sudeste.
14.654 Região Sul.
O Sudeste tem, em números absolutos, o maior contingente de pessoas passando fome: mais de 48 milhões.

No entanto, as regiões Norte e Nordeste reúnem a maior proporção de moradores convivendo com a incerteza do que vão comer, com 71,6% e 68,1% respectivamente.

A insegurança alimentar grave representa o convívio cotidiano com a privação do consumo de alimentos ou a fome. Além dela, há ainda a insegurança alimentar leve, quando é realizada alguma mudança na quantidade ou qualidade da alimentação, e a insegurança alimentar moderada, quando há quantidade insuficiente de
alimentos.
*Total de moradores (por mil habitantes)
32% de pessoas em insegurança alimentar grave
26,3% de pessoas em insegurança alimentar grave
21% de pessoas em insegurança alimentar grave
30% de pessoas em insegurança alimentar grave
34,3% de pessoas em insegurança alimentar grave
10,9% de pessoas em insegurança alimentar grave
27,2% de pessoas em insegurança alimentar grave
17,5% de pessoas em insegurança alimentar grave
11,4% de pessoas em insegurança alimentar grave
10,6% de pessoas em insegurança alimentar grave
22,2% de pessoas em insegurança alimentar grave
36,7% de pessoas em insegurança alimentar grave
30% de pessoas em insegurança alimentar grave
26% de pessoas em insegurança alimentar grave
18,8% de pessoas em insegurança alimentar grave
15,1% de pessoas em insegurança alimentar grave
17,7% de pessoas em insegurança alimentar grave
13,1% de pessoas em insegurança alimentar grave
11,9% de pessoas em insegurança alimentar grave
8,2% de pessoas em insegurança alimentar grave
8,2% de pessoas em insegurança alimentar grave
9,4% de pessoas em insegurança alimentar grave
14,6% de pessoas em insegurança alimentar grave
8,6% de pessoas em insegurança alimentar grave
15,9% de pessoas em insegurança alimentar grave
4,6% de pessoas em insegurança alimentar grave
14,1% de pessoas em insegurança alimentar grave
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MAPA INTERATIVO
Números da fome no Brasil
15,5%
da população brasileira está em insegurança alimentar grave
33 milhões
30%
de brasileiros passando fome em número absoluto
Dos domicílios com presença de menores de 10 anos convive com insegurança alimentar moderada* a grave
* Quantidade insuficiente de alimentos
A fome tem gênero
e tem cor
Lares chefiados por mulheres são os mais vulneráveis à fome: 19,3% das casas onde elas são responsáveis passaram por insegurança alimentar, enquanto domicílios chefiados por homens representaram 11,9%.

Entre os fatores que ajudam a entender estes números, estão a qualidade das relações de trabalho, com a desigualdade salarial entre gêneros e a condição de emprego formal.

A fome também afeta mais a população negra. São 18,1% dos domicílios lares liderados pessoas pretas ou pardas, em 2020, este número era de 10,4%.

Quando considerado todos os níveis de insegurança alimentar, os números alcançam expressivos 65% dos lares afetados pelas mudanças nos hábitos alimentares, frente aos 46,8% dos lares chefiados por pessoas brancas.
Em 6 de cada 10 lares comandados por mulheres, a insegurança alimentar é uma triste realidade.
Lares com crianças estão mais suscetíveis à fome

3 a cada 10 lares com moradores menores de 10 anos convivem com a insegurança alimentar moderada ou grave. Os números são especialmente alarmantes nas regiões Norte e do Nordeste, em que os domicílios atingidos chegam a 63,3% no Maranhão, 60,1% no Amapá, 59,9% em Alagoas, 54,6% no Sergipe, 54,4% no Amazonas, 53,4% no Pará e 51,6% no Ceará.

Característica das
famílias mais vulneráveis à Insegurança Alimentar moderada e grave
Renda inferior a 1/2 salário mínimo por pessoa
Alto endividamento das famílias
Pessoas de referência da família:
Desempregadas
Condição de trabalho precária
Alto endividamento das famílias
A fome também assola com maior intensidade aqueles que estão no mercado de trabalho informal.
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Referências
  • Domicílio (localização geográfica e tipo)
  • Renda e experiência familiar sobre a pandemia da Covid-19
  • Experiência do/a entrevistado/a e das famílias em relação à Covid-19
  • Segurança Alimentar e níveis de Insegurança Alimentar no domicílio
  • Segurança e Insegurança Hídrica no domicílio
  • Acesso às políticas públicas
  • Apoio social
  • Indicadores de alimentação
Critérios avaliados nas entrevistas
Confira os dados completos por região e estado no Suplemento I - Insegurança Alimentar
Acesse o site Olhe para a Fome e confira mais informações sobre o peso da fome no Brasil